E para fechar essa postagem da Baviera com chave de ouro, nada melhor do que terminar com a maior festa da cerveja do mundo: a Oktoberfest de Munique, cidade onde tudo começou e que nesse ano de 2010 a festa estava completando 200 anos. Consegui ir dois dias: No primeiro fomos logo depois da aula e uma mesa no galpão da "Paulaner" (uma das minhas cervejas preferidas aqui da Alemanha) foi reservada para nós pelo Instituto Fraunhofer, um dos nossos parceiros no Programa ILT - Internationale Leadership Training. Fomos para jantar e o clima estava para lá de familiar. Estava super gostoso, afinal, estávamos entre amigos, e a comida estava simplesmente sensacional. O prato da noite era pato assado, que foi servido com batatas e um molho especial. Só de lembrar já me dá água na boca. Porém, havia também galpões mais parecidos com o "jeitinho brasileiro de ser", onde o pessoal estava de pé, andando para lá e para cá, cantando os "hinos" das cervejas a toda hora enfim, fazendo mais barulho. O nosso era mais comportado, mas não faltou animação. Todos estavam sentados, comendo numa boa, mas mandando cerveja para dentro e cantando os hinos tradicionais da festa pelo menos a cada meia-hora. E enquanto eu estava lá, saboreando aquele pato delicioso e observando toda aquela movimentação, passou um filme na minha cabeça. Afinal, morria de vontade de conhecer a Oktober de Santa Catarina (que ainda não conheço) e de repente eu estava lá, em Munique, participando de uma festa histórica, que surgiu em 1810. E quem podia imaginar que tudo começou com uma simples festa de casamento? A festa foi promovida pelo rei Luis I, quando se casou com a Princesa Tereza, da Saxônia. A comemoração fez tanto sucesso que passou a ser realizada todos os anos (exceto entre 1920 e 1945 - devido às guerras e uma epidemia de cólera), e de lá para cá só tem melhorado. Em 1840 a festa ganhou as primeiras grandes mudanças, como por exemplo, a presença de barracas oferecer diferentes atrações. Porém, a cerveja mesmo, essa só passou a ser servida a partir de 1918, quando a bebida deixou de ser proibida. Hoje a festa recebe aproximadamente 7 milhões de pessoas por ano e 30% de toda a cerveja produzida anualmente na Alemanha é consumida nesses 16 dias de festa, que se estende de final de setembro a início de outubro. Ah, e um pequeno mas importante detalhe: se você entrar num dos barracões das diferentes cervejarias parte-se do pressuposto que você entrou para beber, então assim que você sentar, não deixe de pedir uma cerveja, pois não é permitido ocupar um lugar tão disputado e não consumir nada, a organização lhe tira dali em dois segundos. Fica aí a dica. Um beijo a todos! *.*
O dia "D" - 30.09.10: Nossa primeira vez na Oktober.
E aí está ela, "Paulaner".
Entramos em uma que não era tão grande, porém muito aconchegante. *.*
Sempre do meu lado: Carola S2.
Simplesmente, wunderbar! Ohne Worte!
Nossa pequena mesinha .. rs
Olha a cara do Miguel, parece que estava fazendo algo
de errado e foi pêgo no flagra ... rs
Prost amiga!
Galerinha já começava a tumultuar.
E em uma das saídas que acompanhei a Carola do lado de
fora, fizemos "novos amigos", e bem típicos .. rs.
E observamos o movimento desse carrinho estranho para
lá e para cá, alguém arrisca algum palpite?
E essa aí foi tirada logo que saímos. E vocês pensam que já era muito tarde? Que nada, dá meio noite e acaba tudo. Inclusive, fomos os últimos a sair, quando os bancos já estavam sendo virados em cima das mesas.
E se fosse pelo Miguel, acho que ainda tinha saidera ... rs,
tava todo animadinho!
De volta caminho para Feldafing, mas não no trem certo. Pegamos
o trem errado e parecia que só eu estava me importanto com isso.
Miguel estava achando graça não sei do que ... rs
Carola engatou numa "prosa" e esqueceu da vida.
Sara estava ocupada demais fazendo poses pra foto.
Bom, e esse? Sei lá, a gente não conhecia ... rs.
Até que descemos do trem e, enquanto não chegava
o correto, mais fotinhos! *.*
E alguns torrando a paciência de outros ...
.... e mais clicks. "Cada mergulho, um flash" .. rs.
E assim foi a nossa estréia na Oktober.
E no outro dia, depois de fazer uma entrevista no Max Planck, eu e Lívia seguimos para aproveitar mais um pouquinho da festa enquanto não dava o horário do nosso trem para Aachen.
Andamos, andamos .... e acabamos na Paulaner, noch einmal.
E dessa vez ficamos do lado de fora e adivinha do lado de quem?
De dois brasileiros e uma paraguaia que estavam vindo da UK.
Gente boníssima!
E a galera sempre assim, disposta.. rs.
Olha só que "bunitinho"!
E na Oktober é assim, é só olhar pro lado que as
pessoas viram amigas há mais de 20 anos ... rs.
buenisimos momentos!!!
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