sábado, 8 de janeiro de 2011

Bruxelas (Bélgica), 18.09.2010 - período da manhã

Como a grana estava curta até mesmo para ficar num hostel, resolvemos viajar para um lugar que atendesse 3 requisitos principais: i) que não fosse muito longe de Aachen; ii) onde fosse possível visitar vários pontos turísticos num único dia; e iii) pertencesse a um país que ainda não conhecíamos. Analisando tudo isso, deu Bruxelas (em alemão, Brüssel) na cabeça. A capital da Bélgica, que também é capital da União Européia (UE), me surpreendeu com sua beleza. Além de linda, Bruxelas é considerada também um centro de política internacional e não é por acaso. Vale lembrar que esse título veio sendo conquistado desde o final da II Guerra. É lá que se concentram as principais instituições da UE e onde fica a sede da OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte (criada durante a Guerra Fria, em 1949, com o objetivo de constituir uma frente oposta ao bloco socialista).

Particularmente, confesso que não conhecia quase nada sobre a Bélgica (exceto que era a terra do Waffle) e, portanto, algumas curiosidades me chamaram a atenção. Primeiro: não existe um idioma belga. As línguas oficiais são neerlandês (oriundo da Holanda), francês e alemão. Segundo: a batatinha frita que eu jurava que era mais famosa na Alemanha e na Holanda, acabei descobrindo que as belgas também fazem o maior sucesso. Aproveitando a brecha do ramo alimentício..rs, vale destacar que os chocolates de lá são reconhecidos pelo alto padrão de qualidade e que a cultura cervejeira também é forte. Terceiro: conhecem aquela famosa estátua de um "menininho urinando numa fonte" que vira-e-mexe a gente vê vendendo por aí, inclusive no Brasil? Então, é originária daqui. Seguem as fotos tiradas no período da manhã. *.*
Chegando na estação Bruxelles-Midi. Partindo de Aachen, a viagem durou cerca de 1h no trem rápido (ICE). A dica é sempre comprar a passagem com antecedência, com uns 15 dias é possível comprar passagens de 2 a 3 vezes mais baratas. Neste caso, pagamos cerca de 30 euros (ida e volta). Os preços podem ser pesquisados no próprio site da DB Bahn, o qual também está disponível em inglês e espanhol.

Saindo da estação nos deparamos com essa beleza. E, como já observamos em várias cidades da Europa pelas quais passamos, há sempre essa mistura de arquitetura moderna .....

... com arquitetura antiga. Eu acho lindo!

Koninklijk Paleis

E olha só o que encontramos em menos de 30 minutos depois de ter chegado na cidade: esse pequeno castelinho. Não chega nem aos pés do que conhecemos em Füssen (o famoso castelo da Cinderela que inspirou a Walt Disney World; mais detalhes vocês podem conferir na postagem de 31.07.10), mas mesmo assim ainda tem seu charme.
Lívia, Sara, Mi e eu.

E a cidade é assim, cheia de contrastes. Tanto na língua, como na arquitetura e por que não no jeito de levar a vida? Enquanto alguns liam um bom livro sob uma brecha de luz de sol....

... outros aproveitavam para tirar o sono atrasado!

Andando mais um pouco, chegamos nesta praça que abriga um monumento de caráter militar, onde ao fundo tem uma espécie de mirante da cidade.

Do outro lado da rua, também tem essa antiga construção inaugurada em 15 de outubro de 1883 onde fica o Centre des nouvelles technologies du barreau de Bruxelles.

Catedral Notre Dame. Bonita, mas não mais que a de Estrasbourgo (na França).

Ah, e esse jardim é uma beleza.

Logo que comecei a ver mais de perto, lembrei da minha mãe. Ela ia adorar.

Mi, eu e Lívia.

Adorei essa esquina.

E, de frente para a esquina, essa outra beleza aqui.

Esse espaço realmente é muito bonito e foi cenário do nosso segundo pulo (o primeiro, que deu origem a saga .. rs, já comentei na postagem do dia 16.09.10), o qual exageramos na altura e me rendeu uma bela dor de cabeça por quase todo o dia, mas nada que estragasse nosso passeio. Ele até foi fotografado, mas não foi o único, e o escolhido estará na próxima postagem.

E finalmente aqui está a Grandplace, a praça principal da cidade, que na opinião de muitos é a mais bonita do mundo. Considerada pela UNESCO desde 1998 como sendo patrimônio da humanidade, a praça é toda circundada por prédios antigos (do século XII), em estilo neo-gótico. A cada dois anos o local é palco do famoso tapete de flores, montado unica e exclusivamente com begônias, e que mede cerca de dois mil metros quadrados. As begônias não são por acaso, uma vez que a Bélgica é a maior produtora dessas flores.

Infelizmente nossa visita a cidade não coincidiu com a montagem do tapete, mas coloquei uma foto aqui para alguns de vocês matarem a curiosidade. Fonte: Wikipedia.

Bom, e olhando bem em volta avistamos várias bandeiras do Brasil. Na mesma hora o coração bateu um pouquinho mais forte e chegamos mais perto para conferir. Eram barracas de "comes & bebes". Até tinha caipirinha sendo vendida por latinos, mas estes não eram brasileiros. Passada essa pequena decepção, seguimos em frente a procura do nosso almoço, estávamos famintos.


Existem vários bares, restaurantes e pubs no local. Como a Sara e o Miguel estavam "podendo", entraram num restaurante dessa esquina (lado esquerdo, atrás deste com guarda-sol vermelho) e pediram um prato bem típico da Bélgica feito com mexilhões.

Já eu, Lívia e os demais apostamos numa comida mais em conta e aproveitamos para experimentar a cerveja belga, que achei uma delícia, diga-se de passagem. Mais gostosa que muitas da Alemanha, inclusive. Bom, e o que fizemos na parte da tarde, vocês poderão conferir na próxima postagem. Um abraço a todos que acompanham o blog! :-P

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