quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Últimos dias em Aachen - Setembro, 2010.

Clima de despedida e no meio disso tudo algo inusitado virou objeto de decoração..

Na nossa última semana de aula (de 20 a 24.09.10) reservamos alguns momentos para passarmos juntos, mesmo com a cabeça na mudança que teríamos que fazer na 2a semana de outubro. Era inevitável não pensar em como transportar nossas coisas de um ano inteiro em duas malas numa mudança a ser realizada de trem, e com uma troca, diga-se de passagem. Até então todas as nossas mudanças tinham sido realizadas de ônibus, e por isso não precisamos nos preocupar em coisas do tipo: "Será que vai dar tempo de tirar a 2a mala do trem nos poucos minutos em que ele ficará parado na estação"?; "Será que vou conseguir tirar a mala do chão"?, enfim. Fora a ansiedade pelo fato do grupo se separar e iniciarmos nosso trabalho numa empresa alemã, com costumes e culturas diferentes. Mil pensamentos rondaram nossas cabeças: "Será que as pessoas serão pacientes?", "Será que vamos entender o que vão falar?", "Será que vamos conseguir ser úteis?". Eu, particularmente, pensava nisso quase todos os dias, afinal estava indo para uma cidade onde simplesmente se falava o dialeto alemão. Peraí, eu acabei de aprender o básico dessa língua tão difícil e já vão me mandar para um lugar onde as pessoas tem sua própria maneira de se comunicar? É a mesma coisa que um gringo acabar de aprender a falar português e ser mandado para algum lugar do Brasil, como o nordeste por exemplo (e sem preconceitos gente, afinal eu adoro essa região), em que eu mesma custei a entender o que as pessoas falavam na primeira vez que fui para lá. É, tinha que ser comigo ... rs. Minha outra preocupação veio depois que descobri como Villingen-Schwenningen era conhecida: nada mais nada menos como a "Sibéria de Baden". Será que era uma das mais geladas ou não? Nas postagens referentes a novembro e dezembro vocês vão poder conferir. Sem contar que, ao pesquisar a cidade na internet, descobri que ela era um ovo. Resumindo, para mim que temia o frio e que gosta de cidade grande, realmente estava bem encaminhada .... rs. Bom, mas quando estávamos entre amigos, as preocupações iam embora e abaixo seguem alguns registros desses momentos.
Tão diferentes, mas igualmente especiais. S2

Momento Sara.

Momento Carola.

Momento Miguel. Todos queriam tirar foto com a Pantera
Cor-de-Rosa, a qual dava nome ao bar.

Explicando a Sara como jogamos sinuca no Brasil. Incrível como
na Colômbia eles jogam diferente, e não é que depois ela não
queria saber jogar de outro jeito ... rs.

Eu e Miguel. Quem tirou a foto foi nada menos que "Tio
Bartô" que, segundo o Miguel, ficou "enamorado" por mim ... rs.

E esse é o "Tio Bartô". Mesmo depois de eu conseguir discutir
religião em alemão com ele, seguiu sendo meu "amigo"... rs.

E, 3 meses depois do Miguel continuar a amizade com o "Tio Bartô",
olha o que ele descobriu em uma de suas idas a Aachen, que eu faço
 parte da decoração do bar da Pantera Cor-de-Rosa..rs. Ja, viele Spass. *.* 

2 comentários:

  1. si, fuiste la chica del mes en el diario mural de tio Barto.... jajajajjajaja

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  2. Si, y cuando Miguel me hablou, pensei que era una broma ... rs. *.*

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